Mais uma "Noche en Blanco" que passo em Madrid. Uma noite famosa em que da noite se faz dia e há uma série de museus e centros de exposições abertos até de madrugada. Para além disso fazem uma série de espectáculos e concertos na rua. Há uma série de eventos por várias partes de Madrid, assim que uma pessoa tem de estudar bem o plano para saber o que vai ver se não acaba por não conseguir ver nada. E era imensa gente na rua, apesar do ventinho frio que fazia, pois o Verão já acabou e aqui começa já a sentir-se isso. Comecei a fazer as minhas selecções e resolvi começar por um concerto jazz no CaixaForum. Dali iria até Recoletos e veria toda a série de espectáculos que ocorreriam aí. entretanto a minha amiga Sara ligou-me e ui ter com ela, assim que acabou o concerto, que foi muito fixe! Pelo caminho vi um espectaculo de luzes e outro de uns japoneses que faziam bolas de sabão coloridas e gigantes. Muito bonito, tudo. Passei por Cibeles, onde distribuiam beijos através de imagens e sons e lá consegui encontrar a Sara, ao pé do metro Banco de España, como combinado. Fomos jantar ao FresCo, um sitio muito fixe e barato, a comida é boa e podes sempre ir servir-te as vezes que queres. Depois fomos até à Gran Via onde assistimos um faducho de Cristina Nóbrega e depois esperámos um pouco pelo Skywalk, que consistia na caminhada de um homem, Jade kindar-Martin, sobre um cabo entre o Instituto de Carvantes e o Círculo de Belas Artes. Nada mais nada menos que 120 metros de um lado a outro a 20 metros de altura sem qualquer tipo de protecção. Claro está que, com o vento que fazia, isto acabou por não se realizar.
Fomos então ao Instituto de Cervantes e entrámos numa sala onde havia um tornieo de xadrez. De ali de cima vimos a quantidade de gente que enchia as ruas de Madrid...impressionante!!!
Acabámos por ir até Plaza de España e apanhar o metro de regresso a casa (que funcionava até às 3 da matina e era justo o tempo já). Quando cheguei a Nuevos Ministerios ainda procurei o sítio onde estava a decorrer o espectáculo Ítaca, mas o número que eu tinha no plano, quando lá cheguei, estava fechado e não havia vivalma...então resolvi mesmo ir até casa. Fiz a caminhada de Nuevos Ministerios e lá cheguei a casa para uma noite bem descansadinha. Gostei bastante desta noite em branco e para o ano há mais ;)
Sunday, 14 September 2008
Friday, 12 September 2008
Um dia em Aranjuez
Hoje foi feriado na cidade onde trabalho, Mostoles, e por isso aproveitei para ir dar uma volta. Tinham-me dito que Aranjuez era muito bonito, para além de ser a terra dos morangos, que é o fruto que mais gosto. Apesar de não ser a época dos morangos aceitei a sugestão e fui até essa cidade.
Apanhei o comboio, rumo a Aranjuez, devia ser quase meio dia (claro, não trabalho, queriam o k? Acordo todos os dias ás 6:20 da matina). Cheguei ao meu destino, caminhei até ao centro e pedi um plano da cidade e informações, como qualquer turista que se preze. Lá comecei a seguir o plano. Resolvi começar pelos jardins que tinha ali ao lado e logo ir até à casa Real do Labrador. Tinha de se marcar uma visita antes e peguei no telemóvel e fiz isso mesmo. Marquei a visita para dali a 1h e meia e enquanto esperava dei uma volta pelos jardins Del Principe. Muito bonitos, muito bem arranjados, muito verdes e ainda mantêm o método de regar que utilizam desde há anos atrás. É estilo uma coluna de água por onde esta passa e assim pode chegar a qualquer parte. Pode-se abrir ou fechar pois tem umas comportas para esse efeito (está nas fotos em baixo).
Fui então à casa Real del Labrador. Muito bonita e rica. Antes de entrar temos de calçar uma espécie de panos para não danificar o chão. Mais tarde percebi porquê...o chão é todo feito em mármore e azulejos! Tem espalhadas por todas as divisões objectos de riquissimo valor, compostos por marfim, cristal, madeira, bronze e outros materiais preciosos. As abóbadas estão todas ilustradas com frescos e as paredes cobertas por sedas naturais, originarias de França e algumas de Espanha. Tudo ali é original! Tem coisas de bastante valor! Vale a pena fazer a visita, eu gostei.
Quando saí fui dar outra volta pelos jardins, desta vez por um sitio diferente, enquanto voltava ao ponto de partida para ir ao centro da cidade. Então fui comer qualquer coisa, pois dei-me conta que não tinha ainda comido nada e já eram quase 17h. Comi e fui apanhar o comboio turistico, ao qual, na minha opinião, não vale a pena. Passou por todos os sítios por onde andei, e outros (muito poucos) onde não estive. Mas era demasiado rápido e não passava em frente ás coisas, logo, vi mais enquanto caminhava do que ali.
Chegou a hora de regressar, e apesar de não ver novamente os cavalos que vi quando regressei, e que diga-se de passagem, é uma das minhas paixões, o regresso fascinou-me pois lembrou-me o meu belo Alentejo. Foi um dia bem passado mas havia que ir cedo para casa porque amanhã é o sábado da noite branca, o sábado que tudo abre e ninguém dorme em Madrid...
Apanhei o comboio, rumo a Aranjuez, devia ser quase meio dia (claro, não trabalho, queriam o k? Acordo todos os dias ás 6:20 da matina). Cheguei ao meu destino, caminhei até ao centro e pedi um plano da cidade e informações, como qualquer turista que se preze. Lá comecei a seguir o plano. Resolvi começar pelos jardins que tinha ali ao lado e logo ir até à casa Real do Labrador. Tinha de se marcar uma visita antes e peguei no telemóvel e fiz isso mesmo. Marquei a visita para dali a 1h e meia e enquanto esperava dei uma volta pelos jardins Del Principe. Muito bonitos, muito bem arranjados, muito verdes e ainda mantêm o método de regar que utilizam desde há anos atrás. É estilo uma coluna de água por onde esta passa e assim pode chegar a qualquer parte. Pode-se abrir ou fechar pois tem umas comportas para esse efeito (está nas fotos em baixo).
Fui então à casa Real del Labrador. Muito bonita e rica. Antes de entrar temos de calçar uma espécie de panos para não danificar o chão. Mais tarde percebi porquê...o chão é todo feito em mármore e azulejos! Tem espalhadas por todas as divisões objectos de riquissimo valor, compostos por marfim, cristal, madeira, bronze e outros materiais preciosos. As abóbadas estão todas ilustradas com frescos e as paredes cobertas por sedas naturais, originarias de França e algumas de Espanha. Tudo ali é original! Tem coisas de bastante valor! Vale a pena fazer a visita, eu gostei.
Quando saí fui dar outra volta pelos jardins, desta vez por um sitio diferente, enquanto voltava ao ponto de partida para ir ao centro da cidade. Então fui comer qualquer coisa, pois dei-me conta que não tinha ainda comido nada e já eram quase 17h. Comi e fui apanhar o comboio turistico, ao qual, na minha opinião, não vale a pena. Passou por todos os sítios por onde andei, e outros (muito poucos) onde não estive. Mas era demasiado rápido e não passava em frente ás coisas, logo, vi mais enquanto caminhava do que ali.
Chegou a hora de regressar, e apesar de não ver novamente os cavalos que vi quando regressei, e que diga-se de passagem, é uma das minhas paixões, o regresso fascinou-me pois lembrou-me o meu belo Alentejo. Foi um dia bem passado mas havia que ir cedo para casa porque amanhã é o sábado da noite branca, o sábado que tudo abre e ninguém dorme em Madrid...
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