Tuesday 26 August 2008

Férias

Depois de um começo de mês atribulado, depois da minha vida dar uma volta de 180º e entrar num estado de profunda depressão e crises existenciais eis que chegam as férias...essas benditas que foram a única coisa que fez com que levantasse outra e mais uma vez do fosso...Pois é, muita coisa aconteceu no início de mês de Agosto, tanta e tao estranha, que me senti pior que as minhas primeiras semanas em Madrid...e isso é díficil!
Sexta feira 15, feriado em Madrid e em Portugal, apanho o avião das 7:45 rumo a Lisboa. Cabeça cheia e á velocidade de 200kms/h...e tao cedo, e tao cansada...
Cheguei ás 7:50 e o meu pai foi-me buscar. Depois de passarmos um tempo em Sintra, porque o meu pai teve de fazer coisas de trabalho, partimos de regresso a minha casa. Os meus pais estao com obras em casa pelo que tiveram de ficar na minha. Como ainda ñ tenho colchão para as camas todas, antes de ir para casa fomos em busca de pelo menos um colchão para eu ter onde dormir. Claro que em pleno Agosto ninguém faz milagres e tive de ir comprar um colchão insuflável. Mas dormi maravilhosamente.
Foi fixe, já fazia meses que ñ estava com os meus pais e até foi engraçado tê-los lá por casa.
Regresso a casa...que saudades do meu mar!!Soube muito bem "respirar" aquela maresía! Melhor, a minha irmã apareceu, pois ñ trabalhava nesse fds. A família junta mais uma vez.
Foi época de reencontros, reencontrei velhos amigos, reencontrei-me a mim mesma, regressei ás minhas origens mas com uma visão diferente do mundo. Consegui ter um tempo para pensar e repensar os meus objectivos e ver que ñ sou a mesma pessoa que foi há ano e meio para Madrid. É estranho, mas os últimos acontecimentos fizeram-me pensar um pouco mais naquilo que tenho e naquilo que quero ter, as minhas escolhas, as minhas limitações, os meus sonhos...
Passei momentos óptimos junto de pessoas que adoro, passei momentos de meditação e descobrimento e trouxe comigo o odor a mar e muitas pessoas no coraçao.
Adorei estas férias e como sempre regressei com uma dor inconsolável, uma dor que ñ consigo suprimir cada vez que tenho que regressar a Madrid...




























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